O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, hoje com 78 anos, declarou em recente entrevista que não almeja uma nova candidatura em 2028 caso seja derrotado na eleição de novembro. Trump, conhecido por ser um empresário e figura política polarizadora, já foi o candidato republicano nas últimas três eleições presidenciais. Ele tem remodelado o Partido Republicano ao longo dos últimos oito anos.
No entanto, em conversa com o Sinclair Media Group, Trump foi enfático ao responder à pergunta sobre uma possível nova candidatura caso perdesse para Kamala Harris, atual vice-presidente e candidata democrata. “Não, não vejo. Acho que seria isso aí,” afirmou o ex-presidente, conforme noticiado pelo portal BBC. “Eu não vejo de forma alguma.”
Quais são os planos de Trump para 2024?
Donald Trump reiterou que, caso vença a eleição de 2024, estará impedido pela legislação americana de tentar um terceiro mandato. A legislação dos Estados Unidos proíbe que um presidente exerça mais de dois mandatos, sejam eles consecutivos ou não. Portanto, uma vitória de Trump em 2024 significaria que ele estaria fora da corrida presidencial em 2028.
Trump, durante sua entrevista, deixou claro que não terá outra tentativa de reconquistar a presidência. “Será minha última corrida e vou dar tudo de mim para garantir a vitória,” afirmou ele. Suas declarações estão alinhadas com sua postura durante suas campanhas anteriores, onde sempre se mostrou confiante na vitória.
O histórico de Trump e a possibilidade de derrota
No passado, Trump raramente admitia a possibilidade de derrota, mantendo seus apoiadores sempre otimistas com discursos cheios de autoconfiança e publicações nas redes sociais. No entanto, recentemente, ele mencionou pela segunda vez em poucos dias a possibilidade de não vencer a próxima eleição. Em um evento no Conselho Israelita-Americano, ele sugeriu que a culpa pela possível derrota poderia recair sobre os eleitores judeus.
“Eles sabem que diabos estará acontecendo caso eu não vença esta eleição?”, questionou Trump. “E o povo judeu teria muito a ver com isso, caso aconteça, porque com 40% de apoio a mim, significa que 60% estão votando no inimigo.”
Como as declarações foram recebidas?
Essa afirmação causou imediato repúdio por parte da campanha de Kamala Harris, além de diversas organizações. O Comitê Judaico Americano e a Liga Antidifamação consideraram as palavras de Trump ofensivas e desrespeitosas. Eles acusaram o ex-presidente de dividir ainda mais a nação ao culpar um grupo específico de eleitores por sua potencial derrota.
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