ELEIÇÕES NOS EUA

Trump diz que, se eleito, não assina proibição federal do aborto

Até hoje, foi a resposta mais objetiva que Trump deu sobre o tema

Até hoje, esta é a resposta mais certeira que Donald Trump deu sobre uma proibição do aborto em âmbito federal.
Trump diz que não assinaria proibição federal do aborto – Créditos: Reprodução/ Instagram

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira (10), em entrevista, que não assinaria uma possível proibição nacional do aborto, caso ele fosse eleito. Trump está concorrendo às eleições presidenciais que ocorrem este ano.

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Até hoje, esta foi a resposta mais objetiva que o político e empresário deu sobre o tema. Entretanto, na mesma entrevista, ele se creditou por ter nomeado os juízes da Suprema Corte do país que foram peças chaves no cancelamento da lei Roe v. Wade. Esta era a lei que garantia o direito ao aborto em todo o território dos EUA.

Porém, Trump ainda, com sua resposta, tentou se distanciar do posicionamento dos líderes republicanos, que apoiam a limitação e proibição máxima do procedimento em seus estados. Nesta segunda-feira (8), ele já havia declarado que a decisão sobre a restrição do aborto deveria ser tomada por cada estado.

“Você assinaria uma proibição nacional do aborto se o Congresso enviasse para sua mesa?”, foi o que perguntou um repórter ao político em Atlanta. Trump respondeu, sucintamente, que não.

Trump opinou sobre decisão da Justiça do Arizona

Nesta quarta-feira, o ex-presidente também expressou sua opinião sobre a recente decisão da Justiça do Arizona, de proibição do aborto. A medida aprovada vai aderir a uma lei de 123 anos, que proíbe a prática em todos os casos, há não ser que seja necessário “salvar a vida” da gestante. Esta lei, criada em 1824, também previa uma prisão de dois a cinco anos para qualquer profissional que realizasse o procedimento.

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O Arizona é um, dos diversos estados nos EUA que vem tomando decisões em torno da prática do aborto. Esse movimento ocorre depois da derrubada da lei Roe v. Wade, em junho de 2022.

Quando questionado se o Arizona havia ido longe demais com a decisão, Trump afirmou que sim. Porém, ele se disse confiante em uma resolução ao conflito causado pela medida. “Isso será esclarecido, e tenho certeza de que o governador e todos os outros vão trazê-lo de volta à razão e a questão será cuidada, eu acho, muito rapidamente.”

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

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