
O exército ucraniano acusou a Rússia nesta quinta-feira (5) de violar o cessar-fogo prometido na quarta-feira (4), para retirada de civis da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.
O Ministério da Defesa de Moscou decretou o cessar-fogo no complexo siderúrgico, onde civis e militares estão cercados há dias. Segundo as autoridades ucranianas, as tropas de Moscou retomaram a ofensiva com o uso de aeronaves de apoio para assumir o controle da fábrica e acusou a Rússia de “querer aniquilar” os últimos resistentes.
De acordo com a Folha de São Paulo, Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou nesta quinta-feira (5) que o exército do país está respeitando o cessar-fogo e que os corredores humanitários “estão funcionando”.
A cidade portuária de #Mariupol arruinada pelo bombardeio #russo.
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— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) May 3, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.