Ucrânia diz que general russo foi morto em batalha

Na semana passada, o exército ucraniano disse que matou outro general. Andrei Sukhovetsky, comandante de uma divisão aerotransportada

Ucrânia diz que general russo foi morto em batalha
(Crédito: Divulgação/ Ministério da Defesa da Ucrânia)

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse nesta segunda-feira (7) que o general russo Vitaly Gerasimov, foi morto por forças ucranianas. Ele era vice-comandante do 41º Exército do Distrito Militar Central da Rússia e teria morrido em combates na cidade de Kharkiv, próxima a fronteira da Rússia. 

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A inteligência ucraniana diz que Gerasimov participou da guerra da Chechênia e da operação militar russa na Síria. Ele também teria recebido uma medalha “pelo retorno da Crimeia” à Rússia.

A BBC News disse que não conseguiu confirmar de maneira independente as alegações dos ucranianos. Os russos também não comentaram.

“A inteligência militar da Ucrânia informou que durante os combates perto de Kharkiv, o general russo Vitaly Gerasimov, oficial executivo e 1º vice-comandante do 41º Exército do Distrito Militar Central da Rússia, foi morto.”

Na semana passada, o exército ucraniano disse que matou outro general. Andrei Sukhovetsky, comandante de uma divisão aerotransportada, teria sido morto em combate em 28 de fevereiro, de acordo com a Newsweek. 

Militares ucranianos alegam que pelo menos 11 mil soldados russos já morreram desde o início da guerra, segundo o portal G1. O último balanço divulgado pela Rússia foi na última quarta-feira (2) e diz que 498 militares russos morreram. 

Entenda a guerra da Ucrânia

As tropas da Rússia começaram a invadir a Ucrânia na quinta-feira (24) após ordem do presidente Vladimir Putin. O exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país. 

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Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles. 

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. O presidente russo Vladimir Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização. 

O líder russo também argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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