Um estudo divulgado na quinta-feira (16), no Journal of Virology, aumentou a preocupação ao revelar que aves da cidade de Nova York estão com uma variante altamente patogênica do vírus.
Desde que o vírus da gripe aviária se espalhou em rebanhos leiteiros nos Estados Unidos, cresce o temor de que ele se dissemine entre humanos.
A investigação encontrou rastros da variante 2.3.4.4b do vírus da gripe aviária (H5N1) em fezes dos animais da cidade mais populosa dos Estados Unidos, com cerca de 8,5 milhões de habitantes.
Subtipo do vírus mais letal
O subtipo é um dos mais patogênicos da doença, ou seja, é capaz de se disseminar com mais facilidade e de levar a quadros mais graves da doença em animais. A variante foi descoberta em aves do polo norte em 2022.
Os responsáveis pelo estudo alertaram que os tutores de animais domésticos, especialmente aqueles que têm aves, devem redobrar os cuidados na cidade para evitar contaminações. Pessoas que possuem mamíferos que caçam aves, como os gatos domésticos, também devem estar atentas.
“É fundamental evitar que animais de estimação entrem em contato próximo com a vida selvagem”, disse a bióloga Christine Marizzi, autora principal do estudo, em comunicado à imprensa.
Na totalidade das amostras de fezes de mil aves analisadas, seis testaram positivos para a gripe aviária: um falcão de cauda vermelha (espécie ameaçada de extinção), três gansos canadenses, um falcão peregrino e uma galinha.
Influenza aviaria, è arrivata agli uccelli selvatici di New York. Un piccolo numero di uccelli è portatore dell’influenza aviaria H5N1 ad alta patogenicità, secondo un recente studio pubblicato sul Journal of Virology. https://t.co/EVAGY6PM91
— Cronache di Scienza (@cronache_s) May 16, 2024