Ricardo Nunes se diz aberto a ‘dialogar e contribuir’ com blocos de carnaval

O prefeito se manifestou após blocos de rua emitirem uma carta pública anunciando a intenção de realizar desfiles

Ricardo Nunes se diz aberto a ‘dialogar e contribuir’ com blocos de carnaval
Em carta à prefeitura, organizadores de blocos afirmam que farão cortejos e defendem que não há motivos para proibir a festa na rua no final deste mês (Crédito: Prefeitura de São Paulo)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta terça-feira (5) estar aberto “a dialogar, a contribuir” com os blocos de carnaval que querem desfilar no feriado de Tiradentes (21). As falas de Nunes ocorrem após as principais entidades de blocos de rua da cidade de São Paulo emitirem uma carta pública anunciando a intenção de realizar desfiles.

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Segundo as declarações de Nunes à CNN Brasil, a preocupação é com a segurança dos foliões. O prefeito disse estar disposto a “fazer algo razoável” e “dar alguma estrutura”, mas alertou que faltam menos de 30 dias para a data dos desfiles, o que seria tempo insuficiente para a organização do evento.

“Tenho certeza que os blocos de carnaval de rua não serão irresponsáveis. Tenho certeza disso. São pessoas absolutamente conscientes. E o que nós pudermos ajudar, no ponto de vista de dar alguma estrutura, estamos dispostos a fazê-lo. O problema é o seguinte, são menos de 30 dias, é uma estrutura muito grande. Tenho muito receio”, disse Nunes.

“Só de mandarem uma carta pra nós, a repercussão que deu na imprensa, imagina o que vai repercutir isso de participação das pessoas num evento que será, possivelmente, muito grande. E que, com certeza, se não tiver uma estrutura necessária de segurança, vai gerar acidentes. A gente só não quer isso. E tenho certeza que os blocos também não”, completou o prefeito.

Nunes ainda disse que a organização do carnaval deve ser feita pelos blocos em conjunto com a prefeitura. “Estamos abertos a dialogar, a contribuir… A gente pode tentar fazer algo razoável, com o tamanho de estrutura que a gente possa oferecer, ou eles conseguirem. A gente precisa fazer isso junto, não dá pra fazer separado”, declarou.

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