terrorismo em brasília

AGU pede bloqueio de bens de 40 presos em flagrante nos atos golpistas

É a segunda ação do órgão contra envolvidos nos ataques aos Três Poderes que aconteceram no dia 8 de janeiro deste ano.

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(Crédito: Getty Images)

A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou hoje (24) na Justiça Federal em Brasília nova ação para bloquear bens de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ação, a AGU quer a indisponibilidade do patrimônio de 40 pessoas físicas que foram presas em flagrante no dia dos atos.

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Esta é a segunda ação movida contra os vândalos que depredaram prédios públicos e causaram terror em Brasília. No dia 12 de janeiro, a Advocacia Geral da União já tinha pedido o bloqueio de bens de 52 pessoas e de 7 empresas que financiaram o transporte dos bolsonaristas até a capital federal.

A AGU sustenta que a medida é necessária para reparar os prejuízos causados pelos acusados que participaram ativamente da depredação das instalações do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso a medida seja aceita pela Justiça, o bloqueio ocorrerá sobre imóveis, veículos e contas bancárias. Na semana passada, a AGU pediu o bloqueio de R$ 18,5 milhões de bens de 52 pessoas e sete empresas acusadas de financiar os atos.
No prédio do Supremo Tribunal Federal, avalia-se que os danos chegam a R$ 5,9 milhões e, na Câmara dos Deputados, a perda foi calculada em pouco mais de R$ 1 milhão. A quantia especulada de perdas não leva em consideração a restauração das obras de arte danificadas e as peças que foram furtadas.

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