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Além de Kim Kataguiri: Haddad tem tarde de embates na Câmara

Ministro da Economia participou de uma audiência da Comissão de Finanças e Tributação, abordando assuntos como a previsão do PIB para 2024 e a possibilidade de taxação de importações até US$ 50

O ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou que não há uma alternativa para a Medida Provisória (MP) que propõe mudar as regras de dedução do PIS/Cofins, rejeitada pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, nesta terça-feira (11).
Ministro da Economia, Fernando Haddad – Créditos: Ministério da Fazenda

Na tarde desta quarta-feira (22), ocorreu, na Câmara dos Deputados, uma audiência da Comissão de Finanças e Tributação com a participação do ministro da Economia, Fernando Haddad. Na sessão, o professor discutiu assuntos como a previsão do PIB para 2024 e a possibilidade de taxação de importações até US$ 50.

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Entretanto, a reunião foi marcada por debates do ministro com deputados da oposição, preenchendo as redes sociais com vídeos de respostas acaloradas do economista.

A discussão mais divulgada foi quando o deputado Kim Kataguiri questionou Haddad sobre o aumento dos tributos federais e demandou uma posição do Governo sobre a retomada da taxação federal. O ministro disse que a gestão precisa de mais tempo para posicionar-se sobre o assunto e afirmou que o aumento do ICMS (imposto estadual) feito por governadores foi “correto”. Haddad completou dizendo que o deputado queria “ideologizar” o debate.

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Em outra ocasião, o deputado Filipe Barros apresentou um gráfico do déficit público da nova gestão de Lula, apontada pelo parlamentar como “um governo gastão”. Haddad, em resposta explicou que o rombo teve origem no mandato passado, de Jair Bolsonaro.

Fernando Haddad também chegou a citar a cantora Madonna, cujo show polêmico causou divisão na esfera política, afirmando que “a cultura teria morrido durante a pandemia” se o Congresso Nacional não tivesse adotado medidas de apoio ao setor, em resposta ao deputado do PL Abílio Brunini.

Ao ser chamado de “negacionista” pelo mesmo deputado, o ministro da Economia o respondeu citou assuntos como vacinação e Terra plana.

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