PL DAS FAKE NEWS

Alexandre de Moraes determina que PF ouça executivos do Google e Meta

No despacho, Moraes indicou que as empresas removam os anúncios contra o projeto de lei das Fake News. A pena é uma multa de R$ 150 mil por hora de descumprimento da medida.

Alexandre de Moraes determina que PF ouça executivos do Google e Meta
(Crédito: Arthur Menescal/ Getty Images 2022)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira (02), que a Polícia Federal (PF) ouça executivos do Google, da Meta (Facebook, WhatsApp e Instagram), Spotify e Brasil Paralelo.

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Segundo o g1, no despacho Moraes também indicou que as empresas removam os anúncios contra o projeto de lei das Fake News. A pena é uma multa de R$ 150 mil por hora de descumprimento da medida.

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) expediu um ofício à empresa Google solicitando informações sobre suposto favorecimento de resultados contrários ao chamado Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20), em discussão no Congresso Nacional.

Posicionamento empresas

Em nota divulgada antes da decisão de Alexandre de Moraes, o Google negou a prática de manipulação de resultados e disse que as crítica ao projeto de lei são legítimas. Confira abaixo a íntegra da nota da empresa.

“As alegações de que estamos ampliando o alcance de páginas com conteúdos contrários ao Projeto de Lei 2630 na Busca, em detrimento de outras com conteúdos favoráveis, são falsas. Cada vez que uma pessoa faz uma busca, nossos sistemas trabalham para mostrar para ela os resultados mais relevantes entre milhares, às vezes milhões, de páginas de web. Não alteramos manualmente as listas de resultados para determinar a posição de uma página específica em nenhuma hipótese. Nossos sistemas de ranqueamento se aplicam de forma consistente para todas as páginas, incluindo aquelas administradas pelo Google.

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Acreditamos que a discussão sobre uma legislação que pode impactar a vida de milhões de brasileiros e empresas precisa ser feita envolvendo todos os setores da sociedade. Nas últimas semanas, temos nos manifestado em relação ao PL 2630 de forma pública e transparente por meio de nosso blog oficial. Além disso, temos investido em campanhas de marketing para dar visibilidade mais ampla às nossas preocupações, por meio de anúncios em veículos de comunicação tradicionais, como jornais, e em mídia digital, incluindo nossas plataformas de publicidade e redes sociais.

Temos explicado os riscos, que consideramos legítimos, às pessoas que usam nossas plataformas e também aos diferentes participantes do ecossistema digital. Isso inclui criadores de conteúdo no YouTube, anunciantes de todos os tamanhos e sites de notícias. Às vésperas da votação do PL 2630, que não foi discutido tão amplamente e sofreu alterações significativas nas últimas semanas, é importante que os brasileiros estejam informados sobre os possíveis impactos para tomarem uma decisão sobre como participar dessa discussão.”

Já a Meta, também em posicionamento anterior, afirmou que vai colaborar com o Ministério Público Federal, segundo o g1.

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