Novo governo, novos desafios. Principalmente quando as propostas entre quem sai e quem entra são tão distintas. O primeiro trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva, nestas primeiras semanas, foi desfazer o que o ex-presidente Jair Bolsonaro havia feito em algumas áreas. Revogação de normas, como a quebra do sigilo em torno dos gastos do cartão corporativo, já vieram à tona.
O salário mínimo é uma questão central no governo Lula, que já começou a apresentar os primeiros passos para aumentar o montante. Lula assinou um despacho se comprometendo a apresentar um projeto de valorização permanente. No entanto, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o mínimo é atrelado ao valor repassado para as aposentadorias e que houve represamento na gestão Bolsonaro e isso teria impacto no reajuste.
Na área da saúde, Lula pontuou em sua proposta de governo que o programa Mais Médicos, instituído em 2013, seria retomado, mas, desta vez, com profissionais do Brasil. O objetivo é suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades.
Uma das prioridades do governo listadas ainda durante a campanha foi a retomada de obras voltadas à área de educação. Para isso, Lula pretende visitar ao menos dois estados por mês para inaugurar obras paradas. Ainda não começou.
No cenário internacional, uma das promessas de Lula é “recuperar política externa ‘ativa e altiva’, que colocou Brasil na condição de protagonista global”. Passo já dado na primeira viagem à Argentina.
Amigo @alferdez, parabéns pela grande reunião da Celac. Tenho certeza que o encontro que tivemos aqui trará frutos positivos para o desenvolvimento da nossa região.
📸: @ricardostuckert pic.twitter.com/YWatcTqVkZ
— Lula (@LulaOficial) January 25, 2023
Não tentar reeleição em 2026 é sua promessa final.
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