
O Tribunal de Contas da União (TCU) não identificou, até o momento, quaisquer riscos relevantes à realização das eleições deste ano. As conclusões fazem parte da terceira etapa de auditoria realizada pelo Tribunal. O resultado foi divulgado na sessão plenária desta quarta-feira (13).
A fiscalização começou no ano passado e continua ao longo deste ano. Serão seis fases, ao todo. Na primeira etapa, o TCU atestou que o sistema eletrônico de votação é seguro e auditável, e que a adoção do voto impresso levaria a um sistema de votação com maior risco de fraudes.
O TCU também atestou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui planos de contingência para garantir a segurança e a normalidade das eleições de 2022. Ao todo, foram identificados 15 diferentes tipos de planos de contingência de alcance nacional envolvendo todas as fases do processo eleitoral.
O ministro Bruno Dantas disse que “testes bem-sucedidos foram realizados em procedimentos previstos nesses planos e algumas das situações previstas foram observadas pela equipe, de forma presencial, ao acompanhar a eleição suplementar de Agudos do Sul-PR, realizada em 3/4/2022”.
O ministro afirmou, ainda, que a “Justiça Eleitoral brasileira e o Tribunal Superior Eleitoral estão abertos a sugestões” e que isso “tem sido feito de forma constante pelas equipes de auditores do TCU e as equipes técnicas do Tribunal Superior Eleitoral”.
Tribunal de Contas da União (TCU) avalia que são eficientes os mecanismos de gestão de riscos adotados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir eleições seguras neste ano e seguem “boas práticas internacionais”.
— Luciano Siqueira (@lucianoPCdoB) July 13, 2022