dívida de R$ 360 mil

Banco pede à Justiça apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro

A instituição financeira acusa o filho “04” de Bolsonaro de não cumprir um acordo firmado em junho deste ano

O banco Santander pediu à Justiça do Distrito Federal a apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro por dívida de R$ 360 mil.
Renan Bolsonaro – Crédito: Reprodução/Instagram

O banco Santander pediu à Justiça do Distrito Federal a apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro por dívida de R$ 360 mil. A instituição financeira recorreu ao Judiciário nesta segunda-feira (8), por não conseguir intimar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O banco requereu um levantamento de ativos financeiros em nome de Jair Renan para o chamado arresto de seus bens. Assim, a medida exige a apreensão de itens de valor para garantir o pagamento da dívida.

A instituição financeira acusa Jair Renan de não cumprir um acordo firmado em junho deste ano. Neste período, Jair Renan reconheceu a dívida de um empréstimo contratado anos atrás.

O acordo firmado previa o parcelamento de uma dívida de R$ 291 mil, com promessa de pagamento em 60 meses, até 2028. O filho “04” de Bolsonaro, porém, não depositou nenhuma parcela. Com isso, o valor subiu para R$ 360 mil. Jair Renan não se pronunciou até a mais recente atualização desta matéria.

Jusiça acusa Jair Renan por lavagem de dinheiro

Em 25 de março, a 5ª Vara Criminal do DF tornou réu, além de Renan, outras cinco pessoas. Todos foram acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso.

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A investigação, portanto, gira em torno da alegação de que ele teria usado um documento com informações inverídicas de sua empresa. Isso porque, Jair Renan supostamente almejava um empréstimo bancário que não foi pago – o mesmo que resultou no pedido de arresto de bens.

Ao acolher a denúncia feita pelo Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT), a Justiça afirmou que ela cumpre “os requisitos necessários para dar início à persecução penal em juízo”.

Desta forma, as suspeitas recaem sobre uma declaração de um faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro JR Eventos e Mídia, entre julho de 2021 e julho de 2022. Além do filho do ex-presidente, a Polícia Civil do DF havia indiciado, em março, o instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho, amigo de Jair Renan e sócio da empresa de eventos.

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O documento da empresa, que tem uma suposta assinatura do filho “04”, foi apreendido na casa do seu ex-assessor. A ação ocorreu durante uma operação deflagrada em novembro do ano passado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária. Por fim, ele nega que tenha assinado os documentos.

* Sob supervisão de Lilian Coelho

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