nova lista

Brasileiros em Gaza: Itamaraty planeja repatriação do 2º grupo, com cerca de 40 pessoas

Segundo integrantes do órgão, uma nova repatriação de brasileiros e seus familiares na Faixa de Gaza “não será fácil, nem rápida”

O Ministério das Relações Exteriores começou a planejar a tentativa de repatriação de um 2º grupo de brasileiros que continuam em Gaza.
Brasileiros vindos da Faixa de Gaza chegaram a Brasília nas primeiras horas desta terça-feira (14).(Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Ministério das Relações Exteriores — Itamaraty — começou a planejar a tentativa de repatriação de um segundo grupo de brasileiros que continuam na Faixa de Gaza, formado por aproximadamente 40 pessoas, incluindo parentes nascidos na Palestina. Ao recepcionar o primeiro grupo vindo do território palestino na madrugada de terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comprometeu em buscar autorização para retirar outro grupo do local.

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Conforme informações da CNN Brasil, fontes do Governo Federal pontuaram que, antes de tudo, é necessário saber se novos pedidos serão aceitos. Depois, será iniciada a confirmação da lista e só então o documento pode seguir para as autoridades. A lista com os novos nomes ainda não foi entregue ao Ministério.

Segundo integrantes do órgão, uma nova repatriação de brasileiros e seus familiares na Faixa de Gaza “não será fácil, nem rápida“. Fontes diplomáticas ainda dizem que, entre os 7 mil estrangeiros em Gaza, apenas metade deixou a área de conflito nas últimas duas semanas.

Lula recebeu os repatriados na pista, cumprimentando um a um no pé da escada do avião. O primeiro a descer foi Hasan Habee, que ficou conhecido pelos vários vídeos que fazia e encaminhava para a imprensa, com depoimentos frequentes da angústia que passava na Faixa de Gaza, em meio a ataques de Israel.

“Boa noite. Queria agradecer ao presidente, governo federal, Força Aérea e Itamaraty. A gente ficou lá 37 dias, muito sofrimento. Às vezes passamos fome e sede”, disse Habee. “O que está acontecendo lá é um massacre. Minhas filhas ficaram muito chocadas lá. Na primeira e segunda semana a gente mentia [para elas]. A gente falava que essas bombas [jogadas por Israel na Faixa de Gaza] eram de festas de aniversário, mas a gente não conseguiu segurar por muito tempo”, acrescentou.

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