fraude contábil

CPI das Americanas é baseada em documentos de comitê independente

O relatório apresentado em 13 de junho foi baseado em documentos levantados pelo comitê de investigação independente, além de documentos complementares identificados pela administração e seus assessores jurídicos

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(Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que investiga a fraude ocorrida na Americanas reiterou, em nota, que o relatório apresentado na CPI em 13 de junho foi baseado em documentos levantados pelo Comitê de Investigação Independente, além de documentos complementares identificados pela administração e seus assessores jurídicos.

“O material prévio indica que as demonstrações financeiras da companhia vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior da Americanas. A companhia reforça que as investigações do Comitê Independente ainda estão em curso. A Americanas segue colaborando com todas as apurações e investigações, tanto pela Comissão de Valores Mobiliários, como outras autoridades e órgãos competentes, como o Ministério Público, a Polícia Federal e a Câmara dos Deputados, sendo a maior interessada no esclarecimento dos fatos”, diz a nota da Americanas.Na audiência pública desta terça-feira (15), em depoimento à CPI, Marcio Cruz, ex-diretor da Americanas, disse que não foi responsável pela área contábil e financeira da varejista. Ele afirmou “ver com estranheza” o fato de que o Comitê Independente de Investigação tenha fornecido, antes da conclusão de seus trabalhos, documentos para que o conselho de administração da companhia elaborasse o material apresentado pelo atual CEO da Americanas à CPI.

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Marcio Cruz era aguardado no colegiado na última reunião, que aconteceu em 8 de agosto, mas não compareceu.

Alegando não ter tido acesso aos documentos em questão, o ex-executivo da varejista, que compareceu à audiência pública com habeas corpus que garantia o seu silêncio, não respondeu às perguntas dos parlamentares que trabalham na CPI das Americanas.

Outros depoimentos

Flávia Pereira Carneiro, ex-superintendente de Controladoria da Americanas S.A também foi convocada a comparecer à comissão a partir do requerimento do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), mas ela entrou em contato com a presidência da Comissão e requereu mudança de data para o depoimento.

Segundo o presidente Gustinho Ribeiro, o depoimento foi remarcado para a próxima terça-feira, dia 22 de agosto, quando os trabalhos da CPI das Americanas serão retomados.

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