A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita “Mulher Economista de 2023” pelo sistema Confecon/Conrecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os conselhos regionais da categoria. Não foram divulgados os nomes das outras candidatas.
Segundo o Cofecon, a escolha de Dilma foi baseada em quatro etapas. Inicialmente, houve a formação de lista de indicadas pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade. Em seguida, o plenário do Cofecon formou uma lista com as indicadas, que passou por uma seleção até chegar na definição de três finalistas.
“A escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023 reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”, diz trecho do comunicado divulgado pelo Cofecon.
Atualmente Dilma é a presidente do NDB (sigla em inglês para Novo Banco de Desenvolvimento), também conhecido como “Banco dos BRICS”.
Presidente eleita
Quando esteve à frente do Palácio do Planalto, entre 2011 e 2016, a petista priorizou medidas para expansão dos gastos públicos, em um período marcado por uma forte crise econômica e aumento do desemprego.
Ela foi afastada do cargo em decorrência de um processo de impeachment após o agravamento da tensão com o Congresso Nacional, ancorado por acusações de práticas de contabilidade criativa, que ficaram conhecidas como “pedaladas fiscais”.
“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social. O Sistema Cofecon/Corecons reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e o reconhecimento do talento feminino em todas as esferas profissionais”, completa o comunicado divulgado no site do Cofecon.