Em discurso na sessão da Corte Eleitoral nesta quinta-feira (3), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes chamou os atos de paralisação que se espalharam pelo país de “criminosos” e afirmou que irá apurar quem são os responsáveis por sua organização.
No discurso, o ministro defendeu que o “segundo turno acabou democraticamente“e que “não há como contestar os resultados“. Foi a primeira sessão da corte eleitoral desde a conclusão do segundo turno.
“Aqueles que criminosamente não estão aceitando, aqueles que criminosamente estão praticando antidemocráticos, serão tratados como criminosos, e as responsabilidades serão apuradas”, afirmou Moraes.
🇧🇷 AGORA: Em sessão do TSE, ministro Alexandre de Moraes diz que “a democracia venceu” e comenta sobre “movimentos ilícitos, antidemocráticos e criminosos” que atacam o resultado das eleições:
“Serão combatidos e os responsáveis apurados e responsabilizados sob a pena da lei”. pic.twitter.com/Cqz2uffhy8
— Eixo Político (@eixopolitico) November 3, 2022
Moraes defendeu que o Brasil viveu uma “vitória da democracia” e garantiu que o vencedor será diplomado até o dia 19 de dezembro e tomará posse normalmente no dia 1º de janeiro de 2023. “Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é Estado republicano”, disse
Além da postura do presidente do TSE, outras punições já têm sido aplicadas contra os atos antidemocráticos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que 912 multas foram aplicadas contra os caminhoneiros que bloquearam as rodovias, em valores que variam de R$5 mil até R$12 mil.
Antes do pronunciamento, o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, já havia sido ameaçado de prisão por Moraes por descumprir a ordem de desobstruir a via.