STF e PGR

Flávio Dino e Paulo Gonet são aprovados no Senado

Dino vai ocupar a vaga deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber. Ganot assume a Procuradoria-Geral da República

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Senado aprova indicações de Flávio Dino e Paulo Gonet – Crédito: Roque de Sá/Agência Senado

O Senado aprovou a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal. Dino vai ocupar a vaga deixada, após aposentadoria, da ministra Rosa Weber.

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A votação secreta ocorreu na noite desta quarta-feira (13), e o placar foi de 47 votos a favor e 31 contra, além de 2 abstenções.

O relator da indicação presidencial foi o senador Weverton (PDT-MA). O próximo passo será a posse do indicado no STF.

Dino na CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou as nomeações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Dino recebeu 17 votos favoráveis e 10 contrários.

Durante os debates, a oposição se concentrou na carreira política de Flávio Dino, criticando sua atuação partidária e sua gestão no Ministério da Justiça. Dino garantiu que seu trabalho como ministro do STF não terá viés político e defendeu a presunção de constitucionalidade das decisões do Congresso. Mas disse também que não terá “preconceito” de dialogar com a classe política.

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“Eu não terei nenhum medo, nenhum receio e nenhum preconceito de receber políticos e políticas do Brasil, porque Vossas Excelências são delegatários da soberania popular. Independentemente das cores partidárias, terão idêntico respeito, como assim fiz na minha vida inteira”, disse Dino durante a sabatina.

PGR

O plenário do Senado também aprovou nesta quarta-feira (13) a indicação do subprocurador Paulo Gonet para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo. A votação no plenário foi secreta e Gonet teve 65 votos a favor e 11 contrários.

Gonet na CCJ

Em relação a Paulo Gonet na CCJ, os senadores quiseram antecipar sua posição à frente do Ministério Público em temas como a liberdade de expressão, a imunidade parlamentar e a garantia de políticas públicas como o sistema de cotas e a demarcação de terras indígenas. Gonet evitou opiniões pessoais e defendeu o equilíbrio nas ações do Ministério Público, com respeito aos limites legais e às decisões do STF.

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Na votação Gonet teve 23 votos favoráveis e 4 contrários. As sabatinas começaram às 9h30 da manhã e se estenderam por mais de 10 horas, com a participação de 32 senadores.

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