VOTAÇÃO

Sabatina: Flávio Dino e Paulo Gonet já estão no Senado

Os parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça irão ouvir os dois indicados de forma simultânea

Flavio Dino e Paulo Gonet serão sabatinados hoje (13) no Senado
Paulo Gonet (esq.) e Flávio Dino (dir) foram indicados à PGR e ao STF, respectivamente, pelo presidente Lula – Crédito: Ricardo Stuckert/PR

Flávio Dino e Paulo Gonet já estão nas dependências do Senado onde serão sabatinados nesta quarta-feira (13). Ambos foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar vagas no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República (PGR), respectivamente.

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Eles serão ouvidos, de forma simultânea, a partir das 9h na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Tanto Dino quanto Gonet precisam convencer os parlamentares em suas respostas para, enfim, poderem assumir os novos postos. A oposição questiona a sabatina conjunta e pede que seja individualizada.

Após a sabatina na CCJ, os nomes de Dino e Gonet irão à votação. No colegiado, são necessários votos favoráveis da maioria dos presentes. A votação só começará com a presença de ao menos 14 senadores. A comissão possui 27 membros titulares.

Mesmo que alguma das duas indicações seja reprovada pela CCJ, o plenário do Senado terá a palavra final sobre a aprovação ou não da autoridade em questão. Ambas as votações são secretas.

Nesta terça-feira (12), tanto Dino quanto Gonet estiveram perambulando pelos corredores do Senado para conversar e pedir votos aos parlamentares. Uma das agendas dos dois aconteceu em conjunto, quando encontraram senadores do PSD, o maior partido na casa, na liderança do partido.

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Dino afirmou que já se encontrou com mais de 50 senadores e disse à CNN que o clima entre ele e os parlamentares está tranquilo.

“Está indo bem tranquilo, o clima é muito bom. É normal que haja voto a favor e voto contra. O importante é que os votos a favor sejam maiores que os contra e assim será”, relatou Dino.

Gonet, por sua vez, visitou também fez visitas aos gabinetes. O indicado à PGR afirmou que tinha como objetivo “visitar o máximo de senadores possível” e que todos os diálogos estabelecidos com os parlamentares eram “animadores e republicanos”.

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