A Força Aérea Brasileira (FAB) prorrogou até o dia 06 de maio a abertura do espaço aéreo da Terra Indígena Yanomami para a saída de garimpeiros ilegais.
O prazo, que seria encerrado nesta segunda-feira (13) foi aberto na semana passada (06) “com o intuito de possibilitar a saída coordenada e espontânea das pessoas não indígenas das áreas de garimpo ilegal por meio aéreo”, explicou a FAB em nota. Os garimpeiros reclamaram em redes sociais e grupos de conversa do valor para o ingresso nos voos.
Outra alternativa é a saída por meio de barcos. O governo federal liberou o acesso pelos rios para que barqueiros possam auxiliar na retirada dos garimpeiros ilegais. A medida foi anunciada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a fim de evitar uma nova crise humanitária, desta vez dos garimpeiros que ficaram sem água, comida ou meios para deixar a Terra Indígena Yanomami.
Até então, o Ibama, a Polícia Federal e a Força Nacional apreendiam as embarcações, equipamentos e os garimpeiros. Algumas embarcações passam agora a ter autorização para prosseguir, mas sob condições. Estão autorizados como tripulação apenas piloto e proeiro que estejam navegando para buscar os garimpeiros e outras pessoas. Não é autorizado o transporte de carga. A tripulação deve se apresentar às autoridades no posto de Palimiú e fazer um cadastro antes de seguir viagem.
Os que não conseguem deixar o local sob nenhuma dessas condições tentam a sorte a pé. A viagem é longa, dura e exaure os poucos recursos disponíveis. A alternativa que alguns encontraram é a fuga para outros estados ou países com planos de continuar na atividade do garimpo.
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