BRASÍLIA

Ibaneis Rocha pede que STF revogue afastamento por ataques em Brasília

Segundo a defesa de Ibaneis, as investigações apontam que ele não participou, omissiva ou comissivamente, dos ataques e de que não há qualquer risco à ordem pública no seu retorno ao cargo.

Ibaneis pede que STF revogue afastamento
(Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A defesa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afastado após os ataques de 8 janeiro, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação na qual pede que a Corte revogue a decisão.

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Ibaneis se baseia na soltura do então comandante da Polícia Militar do DF, o coronel Fábio Augusto Vieira. Segundo o texto do pedido, as investigações apontam que Ibaneis não participou, omissiva ou comissivamente, dos ataques e de que não há qualquer risco à ordem pública no seu retorno ao cargo.

“Está claro que houve, por parte de membros das forças de segurança pública –estaduais e federais–, deliberado descumprimento das ordens de seus superiores e intencional sabotagem das medidas previstas no Protocolo de Ações Integradas. Foi isso que proporcionou o caos visto dia 8 de janeiro no Distrito Federal”, diz a defesa.

Segundo os advogados, Ibaneis, na posição de gestor público, atuou antes do dia dos ataques para desmobilizar os acampamentos bolsonaristas: “No dia dos fatos, pautou a sua conduta nos informes recebidos dos subordinados com atribuição específica sobre a segurança pública e tão logo tomou conhecimento que atos criminosos estavam ocorrendo na Praça dos Três Poderes, adotou medidas enérgicas para conter o vandalismo e prender os responsáveis”, afirmou a defesa.

A defesa argumentou também que, Ibaneis fez tudo que estava dentro do seu alcance e da sua alçada, enquanto governador do Distrito Federal: “Sabendo da existência do plano de segurança elaborado em reunião interinstitucional, o governador tinha a convicção de que os seus subordinados, encarregados da segurança pública, desempenhariam bem, como em tantas outras oportunidades, a função que lhes tocava e que, por isso, não seria necessária nenhuma intervenção extraordinária sua no assunto. Afinal, havia especialistas lidando diretamente com a questão”, afirmou o pedido.

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