INVESTIGAÇÕES

Jair Bolsonaro, militares e ex-assessores depõem na PF nesta quinta-feira (22)

Todos os investigados devem depor ao mesmo tempo, por estratégia da PF. Assim, a corporação quer evitar que haja combinação de versões entre os depoentes

Bolsonaro, militares e ex-assessores depõem na PF nesta quinta-feira (22)
O ex-presidente Bolsonaro e o general e ex-ministro Augusto Heleno – Crédito: Marcos Corrêa/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro, militares e outros investigados têm depoimento marcado na Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (22), por tentativa de golpe de Estado

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A PF vai colher os seguintes depoimentos em Brasília (DF) e em outras cidades:

  • Jair Bolsonaro (ex-presidente)
  • Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
  • Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)
  • Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
  • Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)
  • Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha)
  • Valdemar Costa Neto (presidente do PL)
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
  • Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)
  • Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)
  • Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)
  • Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)

Todos os investigados devem depor ao mesmo tempo, por estratégia da PF. Assim, a corporação quer evitar que haja combinação de versões entre os depoentes. Haverá depoimentos também em outras cidades.

Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas.

Segundo as investigações, o ex-mandatário e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, ou seja, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Parte da investigação envolve, portanto, a realização de uma reunião ministerial em 15 de julho de 2022.

O ex-presidente disse a ministros, nesta reunião, que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir. Os advogados do presidente afirmam, contudo, que ex-presidente nunca pensou em golpe.

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