Nesta segunda-feira (1), a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o pagamento de R$581 mil em férias acumuladas ao conselheiro Domingos Brazão. Junto com o irmão Chiquinho e Rivaldo Barbosa, o político foi preso preventivamente no dia 24 de março sob suspeita de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes em 2018.
A decisão partiu da juíza Georgia Vasconcellos, da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Tribunal de Justiça do Rio, em resposta ao pedido do deputado federal psolista Tarcísio Motta. Em uma ação popular, ele argumentou que Brazão não deveria receber o valor porque foi acumulado enquanto o conselheiro estava afastado por ordens do STJ. De 2017 a 2022, Domingos foi investigado por fraude e corrupção, gerando 420 dias de férias. A Polícia Federal chegou a prendê-lo na Operação Quinto do Ouro.