O manifestante Alan Diego dos Santos, condenado por tentativa de atentado a bomba em Brasília, admitiu que colocou o “artefato” no caminhão-tanque próximo ao Aeroporto de Brasília. Ele disse ainda que sofre ameaças.
Alan Diego chegou a dizer que, após colocar o artefato, ele mesmo teria ligado para a polícia para evitar uma explosão. “Minha parte eu tinha feito, foi por um ato de ameaça. Várias pessoas me ameaçaram. Não posso falar quem me ameaçou. Mas foi mais de uma pessoa. Ameaça à minha vida”, comentou.
O presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), questionou se as ameaças vinham da extrema-direita da política. Alan foi categórico: “Sim”. Em depoimento à Polícia Civil do DF, no entanto, ele não citou essas supostas ameaças.
Em outro trecho do depoimento, ele negou que tinha intenção de realizar qualquer explosão e atribuiu a responsabilidade a um outro manifestante bolsonarista. “A bomba nunca ia explodir. Da minha parte, não tinha explosão. Da parte do George Washington, não sei, tem que perguntar para ele.”
Em maio, Alan foi condenado a 5 anos e 4 meses, em regime inicial fechado. Já George terá que cumprir 9 anos e 4 meses de reclusão, também em regime fechado.
O depoimento de Alan à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos teve início na manhã desta quinta-feira (29). Em determinado momento, disse que foi a Brasília para ter respostas sobre o código-fonte das urnas. Ao ser perguntado o que é o código-fonte, disse “não sei”.
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