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Ministra diz que Cultura terá representações em todos os estados

Margareth Menezes também anunciou a retomada dos Pontos de Cultura.

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Margareth Menezes (Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Ministério da Cultura terá representações em todos os estados e também haverá a retomada dos Pontos de Cultura, criados para capilarizar ações e demonstrações culturais pelo país, mas que foram descontinuados nos últimos governos. O anúncio foi feito pela ministra da Cultura, Margareth Menezes durante visita à 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), que este ano ocorre no Rio de Janeiro no histórico prédio da Fundição Progresso, nos Arcos da Lapa.

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Em rápida conversa com jornalistas, após se encontrar com lideranças culturais e antes de participar de um ato de apoio dos estudantes, a ministra elencou as prioridades da pasta, que assumiu há pouco mais de um mês.

A primeira prioridade foi a montagem do ministério. Ainda estamos na finalização, mas já temos políticas ligadas à retomada dos Pontos de Cultura. Vamos fazer representações do Ministério da Cultura em todos os estados. Vamos ter renovação na Lei Rouanet”, antecipou Margareth.

No mês passado a pasta anunciou o desbloqueio de quase R$ 1 bilhão da Lei Rouanet até o final de janeiro. Ao todo serão liberados, R$ 968.376.281 que haviam sido captados como patrocínio a projetos artísticos. A Lei Rouanet permite que empresas e cidadãos, que apoiem ações culturais deduzam parte do Imposto de Renda.

A ministra recebeu, das mãos dos estudantes, um documento com demandas para a área da cultura. Entre outras coisas, eles pedem a descentralização dos investimentos do ministério, hoje muito concentrados no eixo Sul-Sudeste, para outras regiões do país. O documento foi lido pela presidente da UNE, Bruna Brelaz.

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Nós estamos muito esperançosos para reorganizar os pontos de cultura, que há um tempo atrás conseguiram entrar nas universidades e nas periferias, se comunicar com as comunidades que produzem cultura. A nossa maior reivindicação é que a gente consiga interligar, geograficamente, o investimento cultural no nosso país. O Sudeste não pode ser o único eixo central da produção de cultura”, disse Bruna.

A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, também esteve na bienal e destacou as prioridades da entidade após quatro anos de desmonte na área cultural.

A primeira coisa é a expectativa que nós temos em construir uma política nacional das artes. Isso significa que as artes precisam chegar em todo o território nacional, em todos os lugares do Brasil. A nacionalização dessas políticas é algo fundamental. Temos que ter a arte e a cultura como um direito. É uma reconstrução total”, disse Marighella.

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