A notícia de que o ministro Paulo Pimenta (Secom) vai chefiar a autoridade federal no Rio Grande do Sul não foi bem recebida por integrantes do PSDB, partido do governador do estado, Eduardo Leite.
Repercussão da escolha de Pimenta
Aliado próximo de Leite, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) disse à Folha de SP que a escolha de Pimenta foi vista como uma “excrescência”.
“O presidente Lula será responsável pela politização do drama por que passam os gaúchos. Ao indicar um adversário político do governador, o presidente, na verdade, pratica uma intervenção no estado, que tem um governador eleito para tal”, afirma Aécio Neves.
Por fim, o parlamentar mineiro afirma à Folha de SP que “todo o esforço colaborativo que tem havido até agora, e que reconhecemos, é jogado por terra por essa decisão impensada e extremamente equivocada”.
Autoridade federal
Em uma reunião ministerial no início da semana o presidente Lula já havia sinalizado aos ministros que pretendia anunciar a criação de uma autoridade federal no Rio Grande do Sul. Inicialmente, o objetivo é ter um coordenador à frente dos trabalhos de reconstrução do estado. Esta autoridade representaria o presidente nesse processo.
Neste sentido, Lula anunciará na quarta-feira (15) medidas de auxílio direto aos gaúchos afetados pela tragédia.
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— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) May 14, 2024