Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, afirmou nesta terça-feira (5) que irá abrir caminho para a criação de três novas comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Segundo ele, os líderes partidários querem que as comissões sejam colocadas em prática só depois das eleições.
Uma dessas CPIs investigará o MEC, enquanto as outras duas serão sobre obras escolares inacabadas e o narcotráfico. “O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas“, escreveu Pacheco em uma rede social.
O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico.
Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas. (+)
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) July 5, 2022
“A ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, concluiu o presidente do Senado.
Pacheco anunciou sua decisão após reunião com líderes partidários. Com isso, a criação das novas CPIs acaba com o impasse criado pela oposição que tinha assinaturas suficientes para investigar as denúncias de corrupção de influência de pastores que atuavam no Ministério da Educação.
CPI do MEC
O governo está tentando convencer líderes partidários a adiar o início da CPI do MEC, com o intuito de evitar desgaste durante as eleições. Como forma de estratégia, estão prolongando a indicação de integrantes da comissão. No entanto, os senadores governistas estão pressionando Pacheco para que a criação do colegiado só seja permitida após o “esvaziamento” de uma lista de pedidos anteriores.