A Polícia Federal (PF) prendeu o ex-deputado federal Wladimir Costa no aeroporto de Belém, no Pará, na manhã desta quinta-feira (18). A prisão preventiva foi realizada no próprio terminal, assim que ele desembarcou de um voo.
🚨🚔 #OPERAÇÃOPF | PF prende ex-deputado federal do Pará pela prática de crimes eleitorais. ➡️ Saiba mais: https://t.co/Onknccuxrk
— Polícia Federal (@policiafederal) April 18, 2024
Qual o motivo da prisão do ex-deputado?
Costa é suspeito de ter cometido crimes eleitorais, especificamente violência política, ao fazer postagens ofensivas e expor a vida privada da deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) em uma rede social.
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De acordo com o inquérito da PF, além do ex-deputado proferir xingamentos contra a parlamentar, ele também fez uma música contra ela, espalhou faixas pelas ruas de Belém e até contratou carro de som para proferir palavrões contra a deputada. Em lives na internet, Costa sugeriu que os seguidores a apedrejassem.
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará emitiu um mandado de prisão ordenando a remoção das publicações. Este não é o primeiro incidente do ex-deputado com a Justiça; em janeiro de 2023, ele foi condenado por ofensas divulgadas na internet contra artistas como Glória Pires e Wagner Moura, recebendo uma pena de nove meses em regime aberto.
Durante seu mandato parlamentar, Costa ganhou notoriedade ao tatuar o nome do então presidente Michel Temer (MDB) em seu ombro, em 2017. A tatuagem foi exibida pelo deputado, juntamente com uma bandeira do Brasil, enquanto ele estava sem camisa em Salinópolis (PA), durante um evento de entrega de caminhões de coleta de lixo. Posteriormente, no final daquele mesmo ano, Costa teve seu mandato cassado.