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Preso por corrupção, ex-presidente do Solidariedade fica em silêncio em depoimento à PF

Dirigente licenciado do partido, Eurípedes Júnior foi da Papuda à Polícia Federal presencialmente, mas optou em não responder aos questionamentos

Eurípedes Júnior, ex-presidente do Solidariedade, foi conduzido para depor, mas manteve-se em silêncio diante das acusações.
Eurípedes Júnior, presidente licenciado do Solidariedade – Crédito: Divulgação/Solidariedade

Eurípedes Júnior, ex-presidente do Solidariedade, foi conduzido na manhã desta quinta-feira (20), sob escolta policial para depor na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. Contudo, ele manteve-se em silêncio diante das acusações de desvios milionários de fundos partidários.

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Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, o político enfrenta alegações que incluem o desvio de aproximadamente R$ 36 milhões para despesas pessoais, chegando até mesmo a comprar um helicóptero avaliado em R$ 5 milhões. As irregularidades teriam ocorrido enquanto ele dirigia o extinto Partido Republicano da Ordem Social (Pros), antes deste ser incorporado ao Solidariedade.

 

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Quais são as acusações enfrentadas por Eurípedes Júnior?

A investigação da Polícia Federal aponta que Eurípedes Júnior supostamente utilizou fundos designados para fins partidários e eleitorais em benefício próprio. Tal comportamento, além de ética e moralmente questionável, representa uma violação grave das normas eleitorais brasileiras, configurando crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Como Eurípedes foi capturado e qual seu status atual?

Após ser considerado foragido, quando não foi encontrado pela Polícia Federal para cumprir o mandado de prisão emitido na quarta-feira anterior (12), Eurípedes Júnior se entregou às autoridades no sábado subsequente. Essa entrega, divulgada pela CNN, destacou um movimento possivelmente estratégico do político, que também solicitou licença por tempo indeterminado da Presidência do Solidariedade, passando o comando para o deputado federal Paulinho da Força (SP).

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Em nota enviada anteriormente, a defesa de Eurípedes diz que o político “demonstrará perante a Justiça não só a insubsistência dos motivos que propiciaram a sua prisão preventiva, mas ainda a sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada a sua prisão preventiva”.

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