CAPITÓLIO TUPINIQUIM

Quais as consequências deste covarde ataque à democracia?

Ataque às instituições, ao patrimônio público, às urnas e às pessoas que foram eleitas. Diante de tantos crimes, fica a pergunta: que tipo de punição pode ser aplicada aos vândalos ‘patriotas’ que depredaram os símbolos do país?

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(Crédito: Getty Images)

Uma tragédia anunciada: Grupos de pessoas que se autodenominam “Patriotas” acampadas diante de quartéis e órgãos públicos à espreita, planejando um golpe contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, em nome de quem? Do presidente Jair Bolsonaro (PL), que já bateu em retirada para os Estados Unidos?  Patrocinados por quem? Com que objetivo? Quebrar obras de arte, vidraças e cadeiras… Tudo isso com que finalidade mesmo? Demonstrar revolta contra o sistema? Contra os ministros do STF?  Para este tipo de ‘birra’, o Judiciário costuma ser um ótimo professor. A cadeia ensina muito sobre o conceito de “Deus, Pátria e Família” que cada um merece aprender.

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(Crédito: Getty Images)

Tentar avacalhar o funcionamento dos Três Poderes foi a forma de protesto pensada pelos radicais, que não aceitam a derrotas nas urnas e, pelo visto, não aceitam a democracia vigente no Brasil. Atos da mais pura delinquência foram mostrados para todo o mundo, seguindo o (péssimo) exemplo dos Estados Unidos, quando aconteceu a invasão ao Capitólio, orquestrada pelo ex-presidente Donald Trump. Até a data foi copiada – lá, dia 06 de janeiro,  aqui dia 08… Quanta criatividade em estado bruto! Invasão ao Capitólio à brasileira, podemos chamar assim? Lá, as investigações estão em andamento. E aqui, o que podemos esperar?

Até agora, mais de 1.500 pessoas DE BEM (rs) estão presas. As investigações giram em torno de quem é o cérebro deste gado descontrolado de verde e amarelo (perdão, bovinos) e manchando de vergonha as cores da nossa bandeira. Resta saber quem financiou este vexame internacional, estampado nas capas dos principais jornais!

A punição deve ser exemplar. Caso contrário, será um  passe livre para que estes criminosos continuem agindo em nome de uma causa completamente deturpada. Uma tentativa de minar a democracia aconteceu, fora do debate público, fora dos padrões de civilidade, fora de qualquer forma aceitável para a vida em sociedade.

Aconteceu um atentado à integridade da democracia, construída a duras penas, e algo preciso ser feito com urgência.

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Veja a entrevista com o cientista político José Álvaro Moisés sobre o tema!

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Grupo Perfil Brasil

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