Uma série de ataques de manifestantes bolsonaristas em frente à sede da Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (12), foram motivados pela prisão temporária do pastor evangélico e líder indígena José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, conhecido como Cacique Tserere.
Segundo o UOL, o homem nascido em Mato Grosso, se destacou pelo apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e por organizar atos contra a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta segunda, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão temporária do líder indígena, pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocrático. A decisão foi determinada após pedido da Procuradoria-Geral da República, de acordo com informações da CNN.
Cacique Tserere é sócio do Instituto de Promoção Educacional e Social do Araguaia e da Associação Indígena Bruno Omore Dumhiwe, além de fundador da Missão Tsihorira & Pahoriware – Mitsipe, segundo o UOL. Em novembro deste ano, Cacique Tserere postou em suas redes sociais, “Lula não foi eleito, TSE roubou os votos para Lula, houve crime eleitoral, violaram a urna de votação. O ministro Alexandre de Moraes é bandido e ladrão”.
Não posso aceitar os criminosos reinar no Brasil. LULA não poder ser diplomada. pic.twitter.com/I53cjPAQwt
— Tserere Xavante (@tserere_xavante) November 22, 2022
Lula não foi eleito. pic.twitter.com/7uSCcGQJhA
— Tserere Xavante (@tserere_xavante) November 22, 2022