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Rodrigo Cunha pede apoio a Alckmin diante de ameaça de colapso em Maceió

Autoridades já declararam alerta máximo devido ao risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem em Maceió, Alagoas

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(Crédito: Cadu Gomes/VPR)

Um alerta máximo devido ao risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem em Maceió, Alagoas, motivou um encontro, entre o presidente em exercício do Senado, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), e o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin.

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Na reunião, no Palácio do Planalto, eles discutiram o apoio financeiro da União ao governo municipal para realocação dos cerca de 60 mil moradores que foram obrigados a desocupar suas casas em menos de 48 horas. Segundo o senador, Alckmin já encaminhou técnicos para a capital de Alagoas.

“Estamos buscando a atenção total desse país, para um assunto que mexe com a parte ambiental, social, que mexe com o psicológico. É momento de unificação, entre União, estado e município, e não retrabalhos. Não vamos fechar os olhos jamais para essa prática indiscriminada. Tema triste, porém, necessário, justamente quando estamos falando sobre COP [Conferência do Clima], sobre cuidar do meio ambiente e do clima e temos aqui uma das maiores catástrofes do mundo, devido a uma exploração mineral em área urbana. Quando se pensa no tripé da responsabilidade social, ambiental e financeira e uma delas sobressai, as demais sofrem”, declarou o senador, em coletiva após a reunião.

Rodrigo Cunha ressaltou que houve uma “exploração inadequada” na região, atestada em laudo técnico, que provocou graves danos em Maceió ao longo dos anos e agora mais uma vez obriga os moradores saírem de suas residências. A primeira medida solicitada pelo senador é a realocação dos cidadãos que permanecem no local, já que a Defensoria Pública de Alagoas aumentou a zona de risco.

Rodrigo Cunha disse que não foram discutidos valores de recursos a serem disponibilizados. Ele pediu a Geraldo Alckmin ainda a responsabilização dos que eram obrigados a fiscalizar a atuação da Braskem, ao longo dos últimos 40 anos, e se omitiram diante do crime ambiental.

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Reportagem da Agência Senado.

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