O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendou para esta terça-feira (6) o julgamento em regime híbrido das contas eleitorais da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No último sábado (3), o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, se manifestou a favor da aprovação das contas da campanha eleitoral de Lula e do vice, Geraldo Alckmin (PSB). No parecer, Gonet destaca que foram apresentados todos os documentos comprobatórios sobre as irregularidades apontadas pelo tribunal.
Segundo a PGR, as justificativas apresentadas pela campanha petista demonstram que não há irregularidades na prestação de contas e, por isso, o Ministério Público sugere a aprovação das contas sem ressalvas.
Inicialmente, em 25 de novembro, o ministro Ricardo Lewandowski mandou a campanha do presidente eleito prestar esclarecimentos à Justiça Eleitoral sobre parte de sua declaração de contas apresentada à Corte.
De acordo com Lewandowski, a assessoria técnica do tribunal identificou “falhas” na prestação de contas, que somam cerca de R$ 620 mil. Esse valor seria a diferença encontrada nas despesas apresentadas pela campanha do petista.
Ao todo, a campanha de Lula declarou ao Tribunal Superior Eleitoral ter gastado mais de R$ 131 milhões, valor quase no limite imposto pelo TSE para os candidatos à Presidência que disputaram o segundo turno, de R$ 133 milhões.