DESAFIOS NO CENÁRIO POLÍTICO

Vereadora Sandra Tadeu fala da luta em defesa das mulheres de SP

Em entrevista ao site Perfil Brasil, a vereadora Sandra Tadeu (União Brasil) fala sobre os obstáculos que teve que enfrentar na vida política por ser mulher e do projeto que vai permitir que o cidadão faça check-up uma vez por ano.

Vereadora Sandra Tadeu em entrevista à Perfil Brasil
(Crédito: Divulgação)

“Nós temos a visão plural, nós temos a capacidade de gerar filhos, de agregar…” com essa exaltação à mulher, a Vereadora Sandra Tadeu (União Brasil) começa o bate-papo sobre vida, trajetória política e projetos.

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Durante a conversa, questiono ‘como somos a maioria entre os eleitores e isso não se reflete na política?’ A vereadora lembra que, desde que entrou na política faz esta mesma pergunta: “Não me passa pela cabeça se temos maioria do eleitorado brasileiro e temos minoria em qualquer legislativo do país.. E, quando estamos lá, fazendo política, na hora das decisões finais, não somos chamadas.”

Ela lembra que nunca tivemos uma mulher na presidência da Câmara e as principais comissões são presididas por homens. “Apenas a CCJ (Constituição e Justiça), quem presidiu foi ‘Sandra Tadeu’ ano passado, mas em outras comissões, é difícil uma mulher estar no topo da pirâmide. Tem que brigar muito”, afirma a vereadora.

A médica que se tornou vereadora tem como missão no legislativo paulistano lutar pela saúde, não só das mulheres, mas de toda a população. Sua luta é por meio de programa de check-up anual em São Paulo.  “Eu tenho direito de ir ao meu ginecologista uma vez por ano, você tem este direito também. Só pra fazer exames de rotina. Meu médico me pesa, mede minha pressão, tudo direitinho, passa exames de sangue, de imagem, pra gente fazer saúde preventiva. Muitas pessoas não têm este direito. Não adianta criar hospitais e não criar saúde preventiva. Mais de 70% das doenças que estão na porta de pronto-socorro, poderiam ser evitadas”, afirma Sandra.

Violência contra mulher também foi tema da conversa com a vereadora, que, a cada episódio de mortes e agressões domésticas, fica indignada. “A gente precisa oferecer um teto pra essa mulher, nós precisamos oferecer apoio e, principalmente, emprego, para que ela tenha sua autonomia financeira”, reflete.

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Confira a entrevista completa!

 

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