Conscientização do Autismo

“Achava que era tudo depressão”: jovem usa redes sociais para esclarecer mitos sobre autismo

Conheça a jornada de Gabs que aos 15 anos recebeu o diagnóstico de TEA

Basta abrir alguma rede social e buscar sobre autismo que milhares de conteúdos saltam, com informações que vão do diagnóstico ao...
Gabs recebeu diagnóstico aos 15 anos – Crédito: Arquivo Pessoal

Basta abrir alguma rede social e buscar sobre autismo que milhares de conteúdos saltam, com informações que vão do diagnóstico ao acompanhamento. Mas o acesso a esse tipo de informação nem sempre foi assim, disponível na palma da mão. E, mesmo para quem nasceu já nos anos 2000, conseguir o diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) foi uma jornada longa e dolorosa.

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É o caso da Gabriela Barbieri, que prefere ser chamada de Gabs e só aos 15 anos recebeu o diagnóstico de TEA, mesmo tendo sinais no comportamento desde muito pequena e acesso à assistência média. Atualmente, com 22 anos, ela é uma das pessoas que utiliza do acesso às redes sociais para falar do assunto e conscientizar mais pessoas sobre o transtorno.

A jornada enfrentada por Gabs e sua família não foi fácil. Desde os 3 anos ela fazia tratamento psicoterapêutico e chegou a receber diagnóstico de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), mas sem o acompanhamento correto, enfrentou muitas dificuldades de adaptação na infância e depressão na adolescência.

Advogada e mãe de Gabs, Sheyla Barbieri conta que só por volta de 2017, com o diagnóstico de autismo e intervenções adequadas, a vida da filha começou a melhorar, com passos lentos. Foi aí também que a família mergulhou em estudos sobre o tema para aprender a lidar com as situações de maneira adequada.

“Informação é tudo. Uma vez que a gente tem, de repente, um nome e já tem toda uma ciência por trás que pode nos dar ferramenta para aprender a lidar e melhorar a qualidade de vida do autista e da família. A gente foi em busca de informação, de profissionais realmente especializados, uma coisa que a gente teve muita dificuldade”, conta Sheyla.

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* Leia a matéria completa em Mídia Max.

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