NOVIDADE NA MEDICINA

Depressão: Novo estudo mostra os exercícios mais eficazes

Quanto mais vigorosa for a atividade, maiores serão os benefícios aos que sofrem com a doença

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Que exercícios são mais eficazes na luta contra a depressão? – Crédito: Canva

Que a prática regular de atividade física ajuda no tratamento de doenças mentais, isso já é comprovado. A novidade é que, no caso específico da depressão, há exercícios que atuam com mais eficácia. São eles: dança, corrida, HIIT e treino de força.

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O estudo, publicado recentemente no periódico científico The BMJ, mostra que estas são as melhores atividades no tratamento da depressão. Segundo o jornal O Globo, estes exercícios podem ter atuação benéfica de forma isolada, ou atuando de forma coadjuvante, com tratamentos como psicoterapia e medicamentos.

O que diz a OMS sobre a depressão?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Desta forma, o exercício já é apresentado é um forte aliado. Agora, neste estudo, pesquisadores australianos analisaram mais de 200 pesquisas  com quase 15 mil participantes para determinar de que forma diferentes tipos de exercícios atuam beneficamente na saúde mental.

A dança promoveu melhorias significativas na vida dos pacientes com depressão. Houvem contudo, reduções moderadas para quem fazia caminhada ou corrida, ioga, treinamento de força e exercícios aeróbicos mistos. Tanto homens quanto mulheres se beneficiaram da corrida e da caminhada. No entanto, o treino de força foi mais eficaz para as mulheres. A ioga ou o qigong foram mais eficazes para os homens.

De forma geral, o estudo mostrou que os benefícios  aos pacientes foram maiores para quem praticou exercícios vigorosos, como corrida e treinamento intervalado.

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“Nossas descobertas apoiam a inclusão do exercício como parte das diretrizes de prática clínica para a depressão, particularmente exercícios de intensidade vigorosa”, afirmam os pesquisadores ao site O Globo.

O fato de o exercício intenso produzir níveis mais elevados de endorfinas, que são hormônios do bem-estar, pode ser uma das explicações. Em suma, tais hormônios são capazes de reduzir a dor e trazer mais qualidade de vida.

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