Uma plataforma tecnológica feita no Instituto Butantan a partir do vírus Zika pode ajudar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença, de acordo com estudo publicado na editora de pesquisa suíça Frontiers in Pharmacology. Os pesquisadores desenvolveram VLPs (do inglês virus-like particles), partículas que “imitam” o vírus, uma técnica que já é usada em outros imunizantes, como do HPV e da hepatite B.
Ainda sem vacina disponível no mercado, o Zika tem como principal impacto a microcefalia (malformação do cérebro), que acomete recém-nascidos de mães que foram infectadas durante a gestação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem registros de circulação do vírus em 89 países. No Brasil, o Zika foi responsável por 50% das 3,7 mil infecções congênitas (transmitidas da mãe para o bebê) confirmadas entre 2015 e 2022, de acordo com o Ministério da Saúde.
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