Nísia Trindade

Ministra da saúde afirma que a Mpox não é alarmante

Segundo a ministra, não há razões para pânico, mas é importante adotar medidas de precaução, especialmente para viajantes

A declaração ocorre após a OMS classificar a Mpox como uma emergência de saúde global devido ao surto na África
A declaração ocorre após a OMS classificar a Mpox como uma emergência de saúde global devido ao surto na África – Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou nesta quarta-feira (14) que a situação em relação ao vírus Mpox é de “alerta” e não de “alarme”. Segundo a ministra, não há razões para pânico, mas é importante adotar medidas de precaução, especialmente para viajantes.

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A declaração ocorre após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a Mpox como uma emergência de saúde global devido ao surto na África. A decisão da OMS veio após o comitê de emergência observar a disseminação de uma cepa mais letal, o clado Ib, que afetou quatro novas províncias no continente africano.

O surgimento da Mpox

A Mpox , também conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Mpox , pertencente ao gênero Orthopoxvirus da família Poxviridae. A transmissão ocorre através do contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados.

Em humanos, a Mpox pode ser transmitida por toque, beijo, relações sexuais ou através de objetos como lençóis e roupas contaminados. A doença é caracterizada por lesões na pele, febre, fraqueza, dor de cabeça e calafrios.

Quais medidas estão sendo tomadas?

Para controlar o surto da Mpox , Nísia Trindade anunciou a formação de um comitê de operação de emergência. Este comitê incluirá o Ministério da Saúde, a Anvisa e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. A monitoração da situação está em curso desde que os primeiros casos começaram a surgir.

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Em 2023, o Ministério da Saúde distribuiu 47 mil doses da vacina contra Mpox para grupos prioritários em todo o Brasil. Segundo Nísia, essas vacinas foram inicialmente direcionadas para pesquisas e preparação para uma possível emergência. A ministra destacou que, caso haja um aumento na transmissão, o país deve estar preparado para testes diagnósticos e vacinação

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