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Pubalgia: entenda a condição que afeta Viih Tube no final da gravidez

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Viih Tube – Crédito: Reprodução/Instagram

A pubalgia é uma condição que causa dor na região púbica, podendo se estender para a virilha, quadris e coxas. Esta condição pode ser especialmente prevalente em gestantes devido às mudanças corporais que ocorrem durante a gravidez. Eliezer do Carmo, ex-participante do BBB, revelou na terça-feira, 22, que sua esposa, Viih Tube, tem enfrentado intensas dores na região pélvica.

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“A pubalgia afeta cerca de 20% a 30% das gestantes, com maior prevalência a partir do segundo e terceiro trimestres, quando o aumento do peso fetal e as mudanças biomecânicas impõem maior pressão sobre a pélvis”, explicou o cirurgião ortopedista Dr. Carlos Barsotti, à CNN.

Um dos principais fatores que contribuem para a pubalgia durante a gravidez é a produção do hormônio relaxina. Este hormônio provoca o afrouxamento dos ligamentos pélvicos, preparando o corpo para o parto, mas também pode aumentar a mobilidade e gerar instabilidade articular, levando à dor.

Pubalgia oferece risco ao bebê?

Embora a pubalgia cause desconforto significativo para a gestante, ela não representa diretamente um risco para o bebê. No entanto, a condição pode impactar a saúde física e emocional da futura mãe. O desconforto pode afetar o sono e interferir nas atividades diárias, impactando a qualidade de vida da gestante. Em casos mais graves, pode até limitar a mobilidade e dificultar o trabalho de parto, aumentando a necessidade de intervenções médicas durante o parto.

Existem várias abordagens não-medicamentosas eficazes no tratamento da pubalgia durante a gravidez, que ajudam a aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida das gestantes. Exercícios de baixo impacto, como yoga pré-natal e Pilates, são recomendados para fortalecer o core e o assoalho pélvico, ajudando a reduzir o desconforto.

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  • Fisioterapia especializada focada na estabilização pélvica é uma opção valiosa.
  • O uso de cintos de suporte pélvico pode ajudar a aliviar a sobrecarga nas articulações.
  • Terapias complementares, como massagem e acupuntura, são opções que podem trazer alívio.
  • Adaptações posturais, como evitar cruzar as pernas e manter os joelhos juntos ao se levantar, são recomendadas.

Opções para casos severos

Quando as medidas conservadoras não são suficientes para aliviar a dor, podem ser consideradas intervenções mais invasivas. Infiltrações com anestésicos locais e corticosteroides podem ser administradas na sínfise púbica para proporcionar alívio temporário da dor intensa, especialmente quando esta impacta significativamente a mobilidade e a qualidade de vida da gestante.

Embora não seja possível prevenir completamente a pubalgia, gestantes podem tomar medidas para reduzir os riscos. Manter uma boa postura e um regime de exercícios adequado durante a gravidez, sob orientação médica, pode fortalecer a musculatura pélvica e ajudar a gerenciar o desconforto. Além disso, estar ciente das mudanças corporais e procurar apoio médico ao primeiro sinal de dor pode aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar geral durante a gravidez.

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