Glória Maria morreu nesta quinta-feira (02), em decorrência de uma metástase cerebral, segundo nota da TV Globo. A jornalista foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2019, o que foi tratado com imunoterapia.
A nota continuou, “[Ela] Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente. Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio”.
DOENÇA
Metástases cerebrais são tumores no cérebro que tem origem em outra parte do corpo, segundo o site do Dr. Egmond Alves, neurocirurgião. Alguns dos tipos mais comuns de câncer que se espalham para o cérebro são os de pulmão, mama, rim, colorretal e pele (melanoma).
Alguns dos sintomas são dores de cabeça, dificuldade de movimentação no corpo, problemas de memória e alteração de humor e personalidade.
DIAGNÓSTICO
Segundo o Dr. Egmond Alves, a ressonância magnética (RM) é o meio mais importante para diagnosticar a metástase. Esse exame faz uma imagem interna do seu cérebro e pode identificar lesões milimétricas.
Um outro exame realizado é a biópsia, onde o médico retira um pedaço do tumor para analisar e identificar a célula que está envolvida.
TRATAMENTO
O procedimento necessário vai depender de vários fatores como o quanto o câncer se espalhou e as condições de saúde da pessoa, segundo o neurocirurgião.
O tratamento para as metástases cerebrais podem incluir cirurgia, radioterapia holocraniana, radiocirurgia estereotáxica. Além de medicações como corticoides, que podem diminuir o edema no cérebro e remédios para o controle de convulsões.
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