EVENTO DO PT

Gleisi: “Se baixar a popularidade do presidente, o Congresso engole a gente”

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, teme que queda na popularidade de Lula possa trazer o mesmo destino de Dilma

Gleisi: "Se baixar a popularidade do presidente, o Congresso engole a gente"
Crédito: Alessandro Dantas

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse neste sábado (9) que a queda na popularidade do presidente Lula (PT) pode ser usado pelo Congresso Nacional e dar ao petista o mesmo destino da ex-chefe do Executivo Dilma Rousseff, que sofreu um impeachment em 2016. A declaração da parlamentar ocorreu durante a Conferência Eleitoral do PT.

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“Se a gente baixar a popularidade do presidente, esse Congresso engole a gente. Nós não temos força ali. Então o que nós temos que fazer é isso, é melhorar a vida do povo para que a gente possa ter essa base e possa fazer a disputa política”, completou a presidente do PT.

A parlamentar ainda completou: “Se a popularidade do presidente Lula cair um pouquinho, vocês não tenham dúvida do que o Congresso Nacional vai fazer. Fizeram com a Dilma, tivemos problema com a Dilma começando na economia”, afirmou durante o evento.

Durante o discurso, Gleisi Hoffmann ressaltou a necessidade de pautas sociais no governo Lula e a discussão em torno de projetos fiscais, uma vez que, segundo ela, a política monetária não está nas mãos de aliados, ao se referir ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

“A gente não tem a política monetária que está com o Banco Central, que foi nomeado por Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente que tá lá é um neoliberal e que atenta contra o Brasil e contra os interesses do Brasil”, enfatizou a deputada federal durante a Conferência.

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A presidente do PT tem defendido, durante a conferência, que os petistas assumam lugares normalmente ocupados por políticos conservadores. Gleisi Hoffmann destaca a necessidade de os candidatos a cargos eletivos em 2024 ampliar as suas estratégias de comunicação.

“As eleições municipais do próximo ano serão fundamentais para fazermos o embate político contra a extrema direita e as forças do atraso, e para prepararmos as bases para a disputa de 2026”, defendeu Gleisi Hoffmann durante o discurso.

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