Astronomia

App permite acompanhar “Cometa do Diabo” em tempo real; saiba mais

Moradores do Nordeste já têm conseguido realizar registros do astro em sua passagem pelos céus brasileiros

Diabo
“Cometa do Diabo” – Crédito: Divulgação / Nasa

O cometa 12P/Pons-Brooks, conhecido como “Cometa do Diabo” ficará visível em todo o território brasileiro a partir do dia 21 de abril, domingo, segundo informações do Observatório Nacional. Nessa data, o cometa atingirá a sua máxima aproximação ao Sol, momento no qual ficará mais visível para os moradores do hemisfério sul.

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No dia 23 de abril, ele deve registrar o brilho máximo. Segundo o Observatório Nacional, moradores do Nordeste já têm conseguido realizar desde o dia 7 de abril registros do cometa em sua passagem pelos céus brasileiros. A intensidade e o brilho do cometa são imprevisíveis e, por isso, não é possível afirmar que ele será visível a olho nu. Portanto, binóculos e telescópios são recomendados.

Para aqueles que não querem procurar o cometa pelos céus ou até mesmo garantir que terá uma boa visão do corpo celeste, será possível achá-lo com a ajuda do aplicativo de astronomia Sky Tonight – Mapa de Estrelas.

Como o aplicativo funciona?

Após baixar o App no seu celular, permita que ele use a sua localização atual. Toque no ícone da lupa no canto inferior esquerdo da tela e busque por “12P/Pons-Brooks” na barra de pesquisa. Em seguida toque no alvo à direita do resultado desejado e o aplicativo mostrará a localização do cometa no mapa do céu. Toque no botão da bússola no canto direito ou siga a direção da seta branca até ver o cometa na tela. Então basta procurar o cometa no céu naquela direção.

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Saiba mais sobre o cometa

Descoberto em 1812, o astro tem cerca de 29 quilômetros de diâmetro (o triplo do tamanho do Monte Everest) e é descrito como um “vulcão frio” por ejetar violentamente gelo e gás, que formam uma cauda em formato de chifre, origem do apelido do cometa.

No início de junho, a rocha espacial ficará mais próxima à Terra, cerca de 232 milhões de quilômetros, longe o suficiente para não representar risco aos humanos. Nesse momento, ele ainda será observável, mas binóculos serão necessários, dada a distância do objeto do Sol.

*sob supervisão de Tomaz Belluomini

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