Procuradora intima filhos de Donald Trump

As intimações aos filhos do republicano foram entregues no dia 1º de dezembro e foram reveladas em um documento apresentado à Justiça nesta segunda-feira (3)

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Trump Jr. e Ivanka Trump ao lado do ex-presidente Donald Trump. (Crédito: Joe Raedle/Getty Images)

A procuradora do estado de Nova York, Letitia James, intimou Donald Trump Jr. e Ivanka Trump a deporem sobre práticas comerciais da Organização Trump.

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As intimações aos filhos do republicano foram entregues no dia 1º de dezembro e foram reveladas em um documento apresentado à Justiça nesta segunda-feira (3). No documento, a Organização Trump tenta impedir que a equipe da procuradora interrogue o ex-presidente e seus filhos.

Em outubro de 2020, Letitia já tinha intimado o terceiro filho do ex-presidente, Eric Trump, no âmbito da mesma investigação.

Os três possuem profundo envolvimento com a Organização Trump, na qual ingressaram logo após se formarem na faculdade. Quando Donald Trump se tornou presidente em 2017, ele transferiu a empresa para Trump Jr., Eric e também para o diretor financeiro da empresa, Allen H. Weisselberg. Já Ivanka se tornou assessora do pai na Casa Branca.

Em julho, Weisselberg foi acusado formalmente de realizar um esquema de evasão fiscal no qual os executivos eram compensados com benefícios não oficiais. A defesa de Weisselberg afirma que ele vai responder às acusações no tribunal.

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A investigação

O inquérito de Letitia tenta descobrir se Trump inflou fraudulentamente o valor de algumas de suas propriedades para garantir empréstimos bancários, ao passo que em outras ocasiões, reduziu esse valor para ter maiores benefícios fiscais.

Caso encontre evidências de fraude, a procuradora pode abrir um processo. Contudo, como a investigação é na esfera civil, ela não pode apresentar acusações criminais.

Em dezembro, os advogados de Donald Trump processaram Letitia James, buscando interromper o inquérito e impedir sua participação na investigação criminal. A ação argumentou que a procuradora violou os direitos políticos de Trump e que suas ações foram “guiadas exclusivamente pelo ânimo político”.

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Em resposta ao processo, James disse que ”nem Trump nem a Organização Trump podem ditar se e onde eles responderão por suas ações”.

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