Nesta temporada o Brasil chegou a 2,5 milhões de toneladas em exportações de milho, com um expressivo aumento. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que 37 milhões de toneladas sejam escoadas ao mercado internacional.
O crescimento das exportações de milho refletem a capacidade do agronegócio brasileiro de aumentar o volume de produção em ritmo superior ao consumo interno do país, a preços competitivos no mercado internacional.
A alta na produtividade e a expansão do cultivo estão associados ao investimento em melhorias, como em máquinas, adubação, correção do solo, melhoramento genético e a adaptações dos períodos de plantio. Para 2022, a maior oferta brasileira, que deve ser recorde, gerará bons excedentes exportáveis.
De acordo com estimativas da Conab, na temporada 2021/22, a produção brasileira de milho deve ser de 113,3 milhões de toneladas, gerando excedente de 46,5 milhões de toneladas, o segundo maior da história. A estimativa só fica abaixo do nível de 2018/19, quando atingiu 51,3 milhões de toneladas excedentes.
Nos próximos anos, a China pode se tornar um importante parceiro comercial para exportação de milho, segundo o Portal do Agronegócio. Para que as exportações ocorram, as negociações em relação a aspectos fitossanitários e regulação de eventos biotecnológicos da produção nacional devem avançar.
A guerra com a Rússia diminuiu a produção de milho na Ucrânia. E como consequência, as exportações do grão brasileiro cresceram
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— Jornal da Record (@jornaldarecord) September 24, 2022