Raif Jibran Filho, empresário bolsonarista suspeito de financiar os ataques do dia 08 de janeiro, conseguiu fugir da Polícia Federal pulando de uma janela no segundo andar de sua casa na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ele era um dos alvos da operação deflagrada nesta sexta-feira (20), a Lesa Pátria, que pretendia prendê-lo preventivamente. Os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do foragido.
Raif é sócio-administrador do restaurante Rústico Premium, em Alto Paraíso, no estado de Goiás. Conforme as informações da Polícia Federal, depois da invasão aos prédios dos Três Poderes, ele fugiu para o Rio. A PF foi até o condomínio onde ele se escondia, mas não o alcançou a tempo.
O suspeito de financiar os ataques publicou um vídeo nas redes sociais no dia dos ataques, incitando seu público a participar dos atos declarando que se tratava de uma guerra.
OPERAÇÃO LESA PÁTRIA
Deflagrada na manhã desta sexta, a Operação Lesa Pátria busca prender Raif e outros suspeitos de financiar os ataques foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federal. No total, foram expedidos 8 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão para o Distrito Federal (5 de busca, 2 de prisão) e os estados de São Paulo (7 de busca, 3 de prisão), Rio de Janeiro(1 de busca e 1 de prisão), Minas Gerais (1 de busca e um de prisão), Goiás (1 de busca), e Mato Grosso do Sul (1 de busca e 1 de prisão).
Ibaneis Rocha, governador afastado do Distrito Federal e o ex-secretário executivo interino da Segurança Pública, Fernando de Souza Oliveira, também estão sendo investigados pela Operação. A Procuadoria-Geral da República (PGR) já cumpriu mandados de busca e apreensão contra os dois nesta manhã.
Os crimes pelos quais os alvos são investigados são abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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