![Pâmela Bório, ex-esposa do ex-governador paraibano Ricardo Coutinho, do PT, agora enfrenta uma situação delicada com atos golpistas](https://brasil.perfil.com/wp-content/uploads/2024/06/Abre-PERFIL-BRASIL-46-5.jpg)
O cenário político nacional foi abalado após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusar Pâmela Monique Cardoso Bório, ex-primeira-dama da Paraíba, de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, os quais foram considerados golpistas e criminosos. Esta ação foi movida diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciando a gravidade dos fatos atribuídos.
Pâmela Bório, ex-esposa do ex-governador paraibano Ricardo Coutinho, do PT, agora enfrenta uma situação delicada que envolve uma suposta participação no ato de 8 de janeiro. A acusação da PGR, assinada pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, argumenta essa medida em face das “provas suficientes” que indicam o envolvimento direto da ex-primeira-dama nos atos violentos que desafiaram a democracia brasileira.
A denúncia detalhada ou rabiscos de uma crise política?
De acordo com os documentos apresentados ao STF, a acusação enumera múltiplos crimes atribuídos a Pâmela Bório, incluindo golpe de Estado e tentativa de supressão do Estado Democrático de Direito. Essa lista se estende a acusações de associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, detalhando a participação dela nos ataques destrutivos focalizados nos edifícios-sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Ver essa foto no Instagram
A gravidade dos estragos é refletida nos números apresentados: danos que alcançam milhões de reais. Paulo Gonet solicitou o bloqueio de até R$ 26,6 milhões em bens de Pâmela Bório para cobrir os prejuízos estimados. Isso engloba as perdas no Senado, na Câmara dos Deputados, no Palácio do Planalto e no próprio STF, mostrando não só a extensão dos danos, mas também a intenção de assegurar a recuperação dos mesmos.
Defesa da ex-primeira-dama e argumentos apresentados
Em meio a essas acusações, a equipe de defesa de Pâmela, comandada pelo advogado Hélio Júnior, tem trabalhado para amenizar a situação, destacando o estado de saúde e a posição profissional de Bório como jornalista. A defesa refuta as alegações de vandalismo e aponta que a acusada estaria aproveitando suas férias em Brasília sem qualquer envolvimento nos atos descritos.
Reforçando sua defesa, o advogado esclarece que, durante a cobertura jornalística, Pâmela Bório não tinha conhecimento de que invasões estavam ocorrendo nem presenciou tais atos, consolidando o argumento de que sua cliente estava distante dos desdobramentos ilegais que ocorriam. A defesa enfatiza, além disso, que Pâmela estaria acompanhada de conselheiros de direitos e não estava participando diretamente dos eventos mais conflituosos.
* Sob supervisão de Lilian Coelho