BRASÍLIA

Governo monitora mensagens sobre possíveis protestos no dia 8 de janeiro

Data marca um ano dos atos golpistas na Esplanada dos Ministérios

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Atos golpistas do dia 8 de janeiro – Crédito: Joedson Alves / Agência Brasil

Em menos de uma semana, os atos do 8 de janeiro de 2023 que causaram danos ao patrimônio das sedes do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) completam um ano. O setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal tem monitorado grupos em redes sociais que discutem a possibilidade de protestos para o dia.

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Até o momento, os diálogos têm sido tratados como conversas sem potencial de grande mobilização na Esplanada dos Ministérios. A informação é do jornalista Elijonas Maia, da CNN.

Na segunda-feira (8), representantes dos Três Poderes irão realizar uma cerimônia para expressar repúdio diante dos ataques criminosos do último ano e celebrar a democracia, incluindo uma sessão solene no Congresso Nacional. Governadores, prefeitos das capitais e magistrados dos tribunais superiores foram convidados a participar.

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do STF, Luís Roberto Barroso, estarão presentes no evento. Já alguns aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comunicaram que não pretendem participar.

A secretaria está programada para finalizar um plano de segurança na quinta-feira (4), sendo desenvolvido em colaboração com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Legislativa e Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli afirmou que as polícias que farão a segurança do evento alusivo ao 8 de janeiro vão assinar um protocolo assumindo suas responsabilidades pela segurança da cerimônia.

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A decisão de fechar as vias de acesso aos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro ainda não foi tomada pelo governo do DF. No entanto, as forças de segurança estão em estado de prontidão para intervir, se necessário. Mais de 500 policiais militares estão previstos para serem destacados para garantir a segurança nos arredores dos prédios da região.

 

 *Sob supervisão de Lilian Coelho

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