A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (24) uma resolução que proíbe a comercialização de duas marcas de azeites: a Serrano e Cordilheira. A medida foi tomada devido à falta de informações sobre a origem dos produtos, o que levanta sérias questões sobre sua segurança e qualidade.
Segundo a Anvisa, esses azeites foram importados e distribuídos por empresas que não possuem registro de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) no Brasil. Como a procedência não foi identificada, não é possível garantir que os azeites atendam às normas de segurança alimentar do país.
Entenda a proibição da Anvisa
A proibição é abrangente e não se limita apenas à venda dos produtos. Fabricar, fazer propaganda e utilizar os azeites Serrano e Cordilheira também estão vedados. A decisão foi divulgada no Diário Oficial da União, o que destaca a seriedade da questão.
Quais azeites foram afetados?
Os azeites específicos que foram alvo da proibição são:
- Azeite de Oliva – marca Serrano, extra virgem – 0,5% de acidez
- Azeite de Oliva – marca Cordilheira, extra virgem – 0,5% de acidez
Além dos azeites, a Anvisa também suspendeu a comercialização de um lote de coco ralado da marca Coco & Cia. O lote afetado é o 030424158, que apresentou níveis de dióxido de enxofre acima do permitido.
A produção de azeite de oliva envolve um processo mecânico rigoroso, que visa conservar suas características de sabor e aroma. Quando a origem do produto é desconhecida, não há garantias de que essas etapas foram seguidas corretamente, o que pode comprometer a qualidade e a segurança do alimento.
Papel da Anvisa
A suspensão da venda desses azeites e do lote de coco ralado é uma medida preventiva para proteger a saúde dos consumidores. A Anvisa recomenda que quem adquiriu estes produtos evite seu consumo e entre em contato com o local de compra para providenciar a devolução ou troca.
A Anvisa é responsável por regular e fiscalizar produtos de consumo que podem impactar a saúde pública. Quando irregularidades são encontradas, como no caso dos azeites Serrano e Cordilheira, a agência toma medidas para retirar esses produtos do mercado e prevenir riscos à saúde.