LÍBANO

Israel ordena nova evacuação de moradores do sul de Beirute

Este confronto direto entre duas potências regionais está se expandindo rapidamente, trazendo uma nova perspectiva para o conflito histórico

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Beirute – Crédito: Getty Images

Nos últimos dias, o Oriente Médio tem sido palco de eventos que repercutem globalmente. Com as Forças de Defesa de Israel (IDF) emitindo ordens de retirada nos subúrbios do sul de Beirute e o recente ataque do Irã a Israel, a tensão regional está em um ponto de ebulição. Este confronto direto entre duas potências regionais está se expandindo rapidamente, trazendo uma nova perspectiva para o conflito histórico.

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Pelo horário local, na manhã de quinta-feira, 3,  um evento significativo ocorreu quando um prédio na região de Dahiyeh em Beirute foi atingido. Embora este edifício não estivesse na lista dos que a IDF havia recomendado a evacuação, o incidente aumentou a sensação de incerteza e perigo iminente na área. O porta-voz do exército israelense, Avichay Adraee, alertou que ações militares eram iminentes contra instalações do Hezbollah localizadas na região.

Escalada de conflitos no Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã contra Israel, ocorrido em 1º de outubro, marcou uma nova etapa no conflito entre os dois países. Este conflito não se limita apenas aos estados diretamente envolvidos, mas se estende por várias frentes no Oriente Médio. O Eixo da Resistência, apoiado financeira e militarmente pelo Irã, abrange uma série de grupos e nações que estão em oposição a Israel e seus aliados, como os Estados Unidos.

Atualmente, existem sete frentes de conflito ativas: no Irã, com o Hamas na Faixa de Gaza, com o Hezbollah no Líbano, com o governo sírio e as milícias atuantes no país, com os Houthis no Iêmen, grupos xiitas no Iraque e diferentes organizações militantes na Cisjordânia. A situação é complexa e traz grandes desafios para a estabilidade da região.

O impacto da recente escalada nos conflitos afeta diretamente a população civil. A operação terrestre limitada de Israel no Líbano, iniciada em 30 de setembro, serve como resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. A estratégia de Israel é enfraquecer a infraestrutura militar do Hezbollah, mas a ação já resultou em muitas vítimas civis, exacerbando a crise humanitária na área.

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Além disso, a recente troca de mísseis entre o Irã e Israel intensificou a insegurança na região. Com centenas de mísseis supostamente disparados em direção a Israel, conforme relatado por fontes militares, a ameaça de mais danos e perdas civis é alarmante. Isso levou a uma reação global onde potências mundiais observam atentamente os desdobramentos.

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