O Oriente Médio, uma região de históricos conflitos, testemunha mais uma vez uma intensificação das hostilidades. Recentemente, as tensões entre Israel e o grupo libanês Hezbollah atingiram um novo pico, com acusações e ações militares aumentando de ambos os lados. O Exército israelense alerta as equipes médicas no Líbano para que evitem cooperar com o Hezbollah, insinuando que “medidas apropriadas” serão tomadas contra veículos de resgate usados pelo grupo. Essa advertência se insere em um cenário já volátil de confrontos na região.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) acusaram o Hezbollah de utilizar ambulâncias e veículos de resgate de forma ilícita, transportando “terroristas e armas”. Essa situação levou ao fortalecimento das medidas de segurança por parte de Israel no sul do Líbano, onde alegam ter eliminado cerca de 250 combatentes do Hezbollah desde o início da ofensiva terrestre há poucos dias.
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Explosão ouvida em Beirute enquanto Israel emite novas ordens de evacuação
Pelo menos uma explosão foi relatada e fumaça vista sobre o subúrbio sul de Beirute, informou a Reuters.
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— WKNews 🇧🇷 (@wincknews.bsky.social) October 4, 2024 at 7:53 PM
Entendendo o papel do Hezbollah nos conflitos atuais
O Hezbollah, um grupo político e paramilitar xiita baseado no Líbano, sempre teve um papel central nas tensões do Oriente Médio. Patrocinado pelo Irã, esse grupo é, para muitos, um símbolo de resistência contra Israel. No entanto, as ações do Hezbollah são vistas por Israel e seus aliados como atos terroristas, complicando ainda mais o cenário geopolítico da região.
As sete frentes de conflito atualmente estão ativas, incluindo o Hamas na Faixa de Gaza, milícias na Síria, e grupos xiitas no Iraque. Israel está diretamente envolvido em várias dessas frentes, seja através de operações terrestres ou aéreas, alimentando um ciclo contínuo de confronto.
Por que o Oriente Médio está em chamas mais uma vez?
Os conflitos atuais são consequência de décadas de rivalidades, tensões étnicas e religiosas e interesses geopolíticos. No início de outubro, mísseis iranianos atingiram Israel, sinalizando uma nova etapa de conflito e provocando resposta do Exército israelense. O Eixo da Resistência, que inclui o Hezbollah e grupos apoiados pelo Irã, está em confronto direto com Israel e seus aliados ocidentais, principalmente os Estados Unidos.
Os conflitos na região têm um custo humanitário devastador. Recentemente, o Líbano viveu um dos dias mais sangrentos desde a guerra de 2006, com mais de 500 mortos em um único dia. Os confrontos contínuos também resultaram em mortes de civis, incluindo dois adolescentes brasileiros, levando o governo brasileiro a planejar a repatriação de cidadãos no Líbano.
Israel alega que suas ações são em defesa própria, visando desmantelar o Hamas e outros grupos que ameaçam sua segurança. No entanto, as operações israelenses na Faixa de Gaza já resultaram em um elevado número de baixas civis. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, continua foragido, enquanto dezenas de israelenses estariam em cativeiro.