CIDADE DE CORUMBÁ

Polícia Federal investiga incêndios criminosos no Pantanal

A ação faz parte da Operação “Arraial São João”, que é uma resposta à crescente criminalidade ambiental na área. Nesta quinta-feira (10), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão

Polícia Federal investiga incêndios criminosos no Pantanal
PF vem combatendo incêndios criminosos no Pantanal – Crédito: Joédson Alves/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) iniciou uma série de operações na região de Corumbá, Mato Grosso do Sul, visando combater delitos relacionados a incêndios florestais, desmatamento, exploração ilegal de terras públicas e outros crimes.

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A ação faz parte da Operação “Arraial São João”, que é uma resposta à crescente criminalidade ambiental na área. De acordo com a Agência Brasil, na quinta-feira (10), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, reforçando o empenho das autoridades em enfrentar estas infrações.

Contexto e motivações da operação da Polícia Federal

As investigações da Polícia Federal revelaram que a área afetada pelos incêndios tem sido alvo recorrente de atividades ilegais. Criminosos utilizam táticas de grilagem, realizando fraudes em órgãos governamentais para tomar posse dessas terras. Além disso, há fortes indicações de uso da área devastada para práticas irregulares, como o manejo de gado proveniente ilegalmente da Bolívia, intensificando a exploração econômica da região.

Impacto e repercussão dos crimes

De acordo com a perícia realizada pela Polícia Federal, cerca de 30 mil hectares do bioma pantanal foram consumidos pelo fogo, ação credenciada aos investigados. Esse devastador incêndio chamou atenção nacional durante o Arraial São João, evento cultural significativo em Corumbá, exacerbando a sensação de urgência e necessitando de uma ação firme das autoridades. As imagens das margens do Rio Paraguai em chamas causaram comoção pública e, por consequência, destacaram a necessidade de proteção ambiental na região.

Punições e acusações

Os envolvidos na operação policial enfrentam uma série de acusações, que incluem iniciar incêndios em florestas, desmatamento sem autorização, exploração econômica de áreas públicas e falsidade ideológica. Além disso, os suspeitos podem responder por associação criminosa devido à organização e execução conjunta de tais atividades ilícitas. A PF está empenhada em garantir que os responsáveis sejam levados à justiça, visando inibir futuros crimes ambientais.

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